sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Dia Nacional de Combate ao Fumo


Eu queria ver o meu pai envelhecer, queria poder vê-lo de bengala e levá-lo para tomar sol e, com ele, olhar o sol se pôr; queria poder ouvir repetidas vezes as suas histórias dos acasos da vida. Mas agora conto a história de que o cigarro roubou a vida de meu pai aos 66 anos. Porém, antes de fechar os olhos, meu pai me fez ver que o cigarro só faz mal, faz muito mal a saúde das pessoas e do meio ambiente.
Por isso, sempre que tenho a oportunidade de falar sobre os males do cigarro, assim o faço. E hoje, 29 de agosto, é o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Também temos a data de 31 de maio, que é o Dia Mundial Sem Tabaco. Ainda bem que o Brasil tem duas datas para abordar esse tema de forma mais radical, mas todos os dias do ano, em alguma parte do País, alguém está procurando conscientizar sobre os malefícios do cigarro.
Em geral, os fumantes, que não querem reconhecer a doença da dependência da nicotina, argumentam que a vida é deles e que estão prejudicando apenas a si próprios. Mesmo assim, eles não têm o direito de se suicidar aos poucos. Pois, todos têm o direito de viver. Os fumantes também precisam saber que além dos danos ambientais e do mal causado a si próprios, o cigarro também afeta a saúde de quem não fuma, que são os fumantes passivos. Todos, praticamente, que andamos nas ruas somos fumantes passivos. Nas paradas de ônibus, nas estações de trem e nas calçadas ao nosso lado, sempre tem alguém fumando e causando mal para a sua e a saúde de todos ao seu redor.
Fumar é, portanto, causar mal a si próprio e aos outros. Mas é uma doença, uma dependência que as pessoas precisam aceitar ajuda para ficarem curadas. E graças à Lei Antifumo, recentemente regulamentada, entraremos no ano de 2015 com um conjunto de novas regras para afastar ainda mais as pessoas do cigarro.
É preciso, sim, combater o cigarro, afastá-lo da vida das pessoas. É preciso também parar de produzir o tabaco e acabar com essa indústria da morte que enriquece alguns em detrimento da vida de muitos. Tenho certeza que o cultivo do tabaco e sua industrialização e comercio é um crime contra a vida. Mas tem gente que continua plantando fumo e colhendo doenças em suas famílias. Tem gente que só vê o lucro em dinheiro e ignora o prejuízo da vida da humanidade e da Terra. E ainda dizem que não há outro caminho de emprego e renda. Não consigo entender que caminho é esse que leva ao abismo, ao precipício. Será que não somos mais capazes de pensar e inventar outras atividades para viver? Existem, sim, muitas alternativas ao fumo. Basta querer e escolher a vida. É hora de acabar com esta arma que se chama cigarro.
Reverendo Pilato Pereira - IEAB

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Dia de Santa Clara de Assis

Hoje, 11 de agosto de 2014, Festa de Santa Clara de Assis. Neste dia especial vale lembrar as palavras de Clara na terceira carta a Santa Inês de Praga: 
“Ponha a mente no espelho da eternidade, coloque a alma no esplendor da glória. Ponha o coração na figura da substância divina e transforme-se inteira, pela contemplação, na imagem da divindade” 
(3In 12-13).

Instituto lança calendário que valoriza e compartilha conhecimentos camponeses

Os saberes camponeses ancestrais foram resgatados e vem sendo difundidos pelo Instituto Cultural Padre Josimo, com a distribuição do Calendário Camponês 2014. No início do ano, cerca de 500 famílias de pequenos agricultores que participam do projeto de resgate de sementes crioulas receberam o material, que traz informações como melhores fases da lua e melhores meses para o plantio de diversas espécies agrícolas.
O calendário é uma das ações do projeto Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER Sementes), promovido pelo Instituto Cultural Padre Josimo, que presta apoio a campesinos produtores de sementes crioulas no desenvolvimento de suas atividades e promove intercâmbio de variedades e de conhecimentos.
Clique AQUI  para ler mais e baixar o material  no site do Instituto  Cultural Padre Josimo.

SOS Mata Atlântica propõe 14 metas essenciais para os candidatos

A Fundação SOS Mata Atlântica lançou, nesta quarta-feira (6/8), em Brasília, a carta “Desenvolvimento para sempre: Uma agenda para os candidatos nas eleições 2014″. O documento, apresentado na Câmara dos Deputados durante o café da manhã da Frente Parlamentar Ambientalista, é destinado aos candidatos à Presidência da República, aos governos dos Estados e aos cargos legislativos, com 14 metas essenciais a serem atingidas durante o próximo mandato.
Essenciais para fortalecer a agenda ambiental no país, as medidas estão divididas em três eixos: florestas, mar e cidades. Seguem abaixo, de forma resumida, as propostas elaboradas pela Fundação SOS Mata Atlântica. Para ler a carta na íntegra e conhecer melhor cada meta, acesse: carta.

FLORESTAS
  • Manter o rito de criação de áreas protegidas no país e vetar qualquer iniciativa de modificação, evitando a aprovação da PEC 215.
  • Abrir  50%  dos 67 parques nacionais brasileiros ao uso público até o final de 2018, priorizando a criação de um marco regulatório para estas concessões.
  • Aumentar dos atuais US$ 4,5 para US$ 21 por hectare o orçamento anual para áreas protegidas no Brasil, equiparando-o ao da Argentina até 2018.
  • Concluir até 2018 o processo de regularização fundiária das unidades de conservação federais e estaduais, acelerando a aplicação dos recursos da compensação ambiental.
  • Aprovar projeto de lei com incentivos às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).

MAR
  • Trabalhar pela aprovação, até 2015, do Projeto de Lei nº 6.969/2013, que institui a Política Nacional para a Conservação e Uso Sustentável do Bioma Marinho (PNCMar).
  • Até 2018, aumentar de 30% para 60% os municípios com a cobertura de saneamento básico na zona litorânea brasileira.
  • Implementar o Plano Nacional de Contingência para grandes vazamentos de petróleo e controlar os pequenos vazamentos.
  • Cumprir até 2018 a meta de proteger pelos menos 5% da área marinha sob jurisdição nacional e garantir que 100% das áreas protegidas marinhas tenham planos de manejo.

CIDADES
  • Instituir comitês de bacia em todo o país em 2015 e iniciar, por meio deles, a cobrança pelo uso da água a todos os usuários, em especial ao setor agrícola.
  • Universalizar o saneamento básico no Brasil e reduzir o desperdício na rede pública de águas dos atuais 40% para 20% até 2018.
  • Aprovar no Congresso e implementar até 2016 um marco regulatório para o pagamento por serviços ambientais (PSA) no Brasil.
  • Extinguir a classe 4 de rios na Resolução Conama 357, que atualmente permite a figura do rio morto, destinado a paisagem, diluição de efluentes e geração de energia.
  • Vetar qualquer iniciativa que altere prazos e metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010.

Extraído de: www.sosma.org.br

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